O povoado de Canavezes teria sido um povo algo pobre no séc. XVII e XVIII respetivamente, apenas abundante em azeite, trigo e linho;
"Colhe esta freguesia, centeio, trigo, milho grande e miúdo, tudo muito pouco, mas produz azeite suficiente, para socorrer à sua necessidade pela muita pobreza que aqui há (...) pertencem a este povo e suas árvores como são choupos e com seus pomares de macieiras. Tem também figueiras que dão figos bons, mas poucos" ; "Tem esta igreja uma quinta chamada Ermeiro, debaixo e metida entre dois cabeços que não prestam para nada. Os frutos em maior abundância que aqui se colhem é centeio e linho galego"
O registo de batismos presentes na torre do tombo, remetem para 1805, enquanto registo de casamentos para 1707
O rio ou ribeira chamar-se-ia Mengracia, tendo uma corrente forte que causava danos no povoado "águas crescidas, em tempo de água, de neve ou nevões, faz muito mal às fazendas de Canaveses com sua soberba corrente, trazendo consigo lenhas e paus que tira e arranca de seus lugares" ;
A serra seria constituída sorgo, medronheiro, carrasco (...) "tem partes muito espessas que nela se criam lobos, raposas, porcos bravos".
A paróquia criada em Canavezes no século XVI foi uma filial da de S. Pedro dos Vales, sendo o vigário apresentado pelo Reitor desta; passando posteriormente a reitoria independente.
Administrativamente, no século XIII, Canavezes estava incluída na “terra” de Montenegro, hoje designada Carrazedo de Montenegro. Tendo passado, após a sua extinção (31 de Dezembro de 1853) para o concelho de Valpaços.
Fez parte da comarca de Bragança, sendo que em 1839 já aparece na comarca de Chaves.
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